Loucuras Inofensivas
DOI:
https://doi.org/10.37951/dignitas.2020.v1i1.18Palavras-chave:
Totalitarismo, Ideologia, Hannah Arendt, Paul Ricoeur, ImaginaçãoResumo
O artigo apresenta uma argumentação sobre o papel da imaginação diante da ameaça das “imagens totalitárias”. A trama dos argumentos é constituída a partir da histó-ria do cidadão de Argos, contada por Erasmo de Rotterdam, e se desenvolve em dois blocos. No primeiro, explicita-se três distinções elementares: (1) imaginação e imagens prontas; (2) imaginação e equívoco; (3) imaginação e alucinação. Após as distinções, no segundo bloco, a argumentação concentra-se no papel da imaginação como uma potência que resiste às imagens prontas e aos esquemas mentais totalitários. Ao final, a crítica do sequestro da imaginação é feita à luz de alguns esclarecimentos das abordagens de Hannah Arendt e Paul Ricoeur, em especial, das abordagens referentes ao caráter homogeneizante e coletivista das ideologias.
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