Odiar o Discurso de Ódio
Uma Premissa de Solução
DOI:
https://doi.org/10.37951/dignitas.2024.v4i1.94Palavras-chave:
Discurso de ódio, Direito, Política, ReligiãoResumo
O discurso de ódio é uma questão complexa e crucial nas sociedades contemporâneas, influenciando diversos âmbitos como o político, religioso e jurídico. Este artigo oferece uma análise abrangente do fenômeno, destacando como o ódio é frequentemente utilizado como ferramenta política para desqualificar adversários e consolidar poder, exacerbando a polarização social e os conflitos. A linguagem intensa e negativa característica do discurso de ódio não apenas desumaniza o oponente, mas também perpetua ciclos de animosidade e violência verbal, com potencial de escalada para violência física. O estudo aborda o discurso de ódio sob três perspectivas principais: política, religiosa e jurídica. Na análise política, examina-se como o ódio é instrumentalizado para manipular massas e justificar ações extremas. A perspectiva religiosa, baseada na Bíblia, oferece alternativas através de narrativas de amor e perdão. Juridicamente, são discutidos os desafios e necessidades de regulamentação do discurso de ódio, equilibrando a contenção da propagação do ódio com a preservação da liberdade de expressão. O estudo utiliza teorias do direito, sociologia e interpretações bíblicas, além de obras como “A Traição dos Intelectuais” de Julien Benda e “Do Ódio” de Gabriel Liiceanu, para aprofundar a compreensão do tema. O artigo visa não apenas identificar as raízes e manifestações do discurso de ódio, mas também discutir estratégias para sua mitigação, incluindo o fomento a uma cultura de diálogo, fortalecimento de políticas educacionais e implementação de medidas legais adequadas.
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